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Quotidiano Vagabundo

from Ema by Spasm

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about

Instrumental:
Amon Tobin - Saboteur

lyrics

Já lá vão 17 anos só com vinho e absinto,
E eu já não sinto o chão, eu finto...
Caminho p'ra casa igual, valeta ao meu lado,
Tentei atirar-me já, só p'ra ver se mato o corpo,
Estou morto no espírito, na corda do ponto crítico...
Eu já só existo aqui p'ra pôr tudo em estado de sítio.
E não será fatídico quando tombar a cabeça,
Porque é cem por cento certo que nada aconteça.
Por isso, tiro a garrafa prateada do meu bolso,
P'ra que arda mais um pouco d'etanol no meu pescoço.
E visto a farda do mais árduo trabalho desta cidade,
Ser palhaço da desgraça e tipo doido abandonado,
Sem dinheiro p'rao cigarro, gasto no estado alterado,
Rosto avermelhado, a mandar tudo p'ró caralho.
Garrafa roubada ao lado, e espancado na cabeça,
É isso, 17 anos sem que algo novo aconteça...

A verdade… Vocês sabem a verdade…
A verdade… Eu já estou morto p’ra vida.

A minha vida são factos de uma complicada,
Só que eu não tenho vida, não tenho nada.
E a verdade... jazo com os pés no chão,
P'ra saber quando Deus me der o seu puxão...
Já lá vão 17 anos, e sem sinal do milagre
Que me tire da cabeça toda esta insanidade,
Rogo p'ra que acabe, não peço mais nada na vida
Que acabar com a própria vida neste mesmo dia.
Eu ria, se algum dia acontecesse isso, certo?
Porque passou tanto dia sem ser só como eu quisesse
E se eu coragem tivesse, era já no precipício,
Só que sem colhões na vida, matá-la vai ser difícil
Pois, vou optar então pela opção da cama,
Sem saída, agarrado ao drama da bebida branca,
Na branca da escrita espero sem mão querida
O meu último dia vai ser o melhor da vida...

O meu último dia vai ser o melhor da vida...
A verdade é que eu já estou morto p'ra vida…

credits

from Ema, released March 17, 2012
Escrita e interpretada por Spasm.
Gravada, misturada e masterizada por Michael "Mic" Ferreira na Sine Factory.

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Spasm Porto, Portugal

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